Safra 2023 deve chegar a 293,6 milhões de toneladas, segundo o IBGE 

Esse aumento deve-se à maior previsão para a soja

08/12/2022 às 13:07 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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A produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2023 prevê uma safra recorde de 293,6 milhões de toneladas, com alta de 11,8% (ou mais 30,9 milhões de toneladas) em relação a 2022, segundo o levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Esse aumento deve-se à maior previsão para a soja (22,5% ou 26.866.714 toneladas), o milho 1ª safra (15,8% ou 4.022.128 toneladas), milho 2ª safra (1,9% ou 1.596.689 toneladas), algodão herbáceo em caroço (0,8% ou 31.682 toneladas), sorgo (4,5% ou 127.774 toneladas) e feijão 1ª safra (4,2% ou 45.884 toneladas). Foram estimados declínios na produção para o arroz (-3,1% ou -332.552 toneladas), feijão 2ª safra (-10,4% ou -139.148 toneladas), feijão 3ª safra (-1,0% ou -6.542 toneladas) e trigo (-12,0% ou -1.145.356 toneladas). Em relação à primeira estimativa, o crescimento foi de 1,9%, ou 5,5 milhões de toneladas.

Houve variações positivas na área prevista para soja (3,7%), feijão 2ª safra (0,7%), algodão herbáceo (0,1%) e milho 2ª safra (1,3%), e variações negativas para o arroz em casca (-4,0%), sorgo (-1,4%), feijão 1ª safra (-1,8%), feijão 3ª safra (-1,1%) e trigo (-2,4%).

Essa 2ª estimativa para a safra a ser colhida em 2023 é passível de retificações no próximo levantamento, em dezembro, e durante o acompanhamento das safras ao longo de 2023.

Safra 2022
A estimativa de novembro para a safra de 2022 alcançou 262,7 milhões de toneladas, 3,7% maior que a obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas), crescimento de 9,4 milhões de toneladas. A área a ser colhida foi de 73,2 milhões de hectares, aumento de 4,7 milhões de hectares (6,8%) frente à área colhida em 2021. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 91,5% da estimativa da produção e respondem por 87% da área a ser colhida.

Em relação a 2021, houve acréscimos de 10,2% na área do milho (aumentos de 6,6% no milho 1ª safra e de 11,4% no milho 2ª safra); de 17,9% na do algodão herbáceo (em caroço), de 4,8% na da soja, de 11,8 na do trigo e queda de 3,2% na área do arroz.

Quanto à produção, houve altas de 15,2% para o algodão herbáceo (em caroço), de 22,3% para o trigo e de 25,5% para o milho, com queda de 1,0% no milho na 1ª safra e aumento de 36,4% no milho na 2ª safra. Ocorreram quedas de 11,4% para a soja e de 8,2% para o arroz em casca.

Com informações do IBGE 
Foto capa: Wenderson Araujo/CNA


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